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domingo, 16 de maio de 2010

Espiritualidade

Diversas religiões e tradições espirituais tem se manifestado sobre a crise ambiental que ameaça a vida no planeta.

Segue abaixo uma seleção de textos que confirmam a existência de uma teologia ambiental, e uma preocupação crescente dessas tradições em ratificar a presença do sagrado nas mais diversas manifestações de vida

“A destruição da natureza resulta da ignorância, cobiça e ausência de respeito para com os seres vivos do planeta.(...) Muitos dos habitantes da Terra: animais, plantas, insetos e até microorganismos que já são raros ou estão em perigo, podem tornar-se desconhecidos das futuras gerações. Nós temos a capacidade, nós temos a responsabilidade. Nós precisamos agir antes que seja tarde”.
Sua Santidade, o Dalai Lama; “Uma Abordagem Ética da Proteção Ambiental”

João Paulo II, muitas vezes apelidado de "O Papa Ambientalista" questiona: "como ficar indiferentes diante das perspectivas dum desequilíbrio ecológico, que torna inabitáveis e hostis ao homem vastas áreas do planeta?". E acrescenta: "É urgente uma educação sobre a responsabilidade ecológica... O tema da proteção do Ambiente merece uma extrema atenção e reveste-se verdadeiramente de uma altíssima importância no momento atual da história e do desenvolvimento do nosso mundo moderno".
(Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente /SP; Leia “COMPROMISSOS DA PASTORAL DA ECOLOGIA”)

“Há chance de salvamento. Mas para isso devemos percorrer um longo caminho de conversão de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. A degradação crescente de nossa casa comum, a Terra, denuncia nossa crise de adolescência. Importa que entremos na idade madura e mostremos sinais de sabedoria. Sem isso, não garantiremos um futuro promissor”.
(Leonardo Boff, “Saber Cuidar”, Editoras Vozes, página 17)

“A Terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as necessidades , é que ele a emprega no supérfluo o que poderia ser empregado no necessário”.
(Livro dos Espíritos; Allan Kardec,capítulo V, da Lei de Conservação)

“Toda Sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação. Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta” (...).
(“Os domingos precisam de feriados”, rabino Nilton Bonder)

“Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, por um compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça e pela paz, e pela alegre celebração da vida”.
(Carta da Terra , Paris, março de 2000)

Água na Bíblia: texto de Maria Inês Carniato, Bacharel em Filosofia, Mestra em Teologia, e especializada em Comunicação,é autora de livros didáticos de Ensino Religioso, na área de Diálogo inter-religioso e Ecumenismo.
Atualmente é diretora de redação da revista Diálogo de Ensino Religioso.

O jornalista André Trigueiro lançou seu novo livro “Espiritismo e Ecologia” em Setembro de 2009. A 1ª edição com 10.000 exemplares já está esgotada! Confira a 2ª edição nas livrarias em todo o Brasil e na editora FEB. No livro, Trigueiro identifica os muitos pontos em comum que existem entre o Espiritismo e a Ecologia. “Se a ciência ecológica oferece um amplo espectro de observação, interligando sistemas que variam do micro ao macrocosmo, o Espiritismo desdobra esse olhar na direção do plano invisível, alargando enormemente o campo de investigação”, revela o autor. Segundo Trigueiro, “são tantas as afinidades, que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns postulados ecológicos”.


A obra reúne uma seleção de artigos, entrevistas e comentários do jornalista veiculados de forma clara e objetiva, o livro instiga o leitor a perceber que as múltiplas crises que experimentamos na atualidade (econômica, ambiental, social, ética) demandam uma nova percepção da realidade e um nível de comprometimento maior com a vida em suas mais diversas manifestações. O livro, o primeiro editado pela FEB inteiramente em papel reciclado, ainda traz um minidicionário ambiental com 140 verbetes extremamente úteis para consultas e estudos. Confira abaixo a relação dos capítulos:

Relação dos capítulos:

  • O Espiritismo em frases de efeito
  • Sinais de alerta
  • Espiritismo e Ecologia
  • No fervilhar do século XIX
  • Kardec e Haeckel
  • A ciência espírita
  • A ciência ecológica
  • Construindo pontes de afinidade
  • O planeta está dentro de nós
  • Em busca da sustentabilidade
  • Senso de urgência
  • Lei de Destruição
  • Poluição e Psicosfera
  • Consumo consciente
  • Mídia, Criança e futuro
  • O consumo segundo o Espiritismo
  • Sustentabilidade como valor espiritual
  • Um planeta vivo?
  • Uma nova chance para o amor universal
  • Enquanto isso, nos centros espíritas
  • Um pequeno dicionário ambiental

André Trigueiro é jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, criador e professor da disciplina "Jornalismo Ambiental" no Curso de Comunicação Social da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), coordenador editorial e um dos autores do livro Meio Ambiente no século XXI (Editora Sextante, 2003; em 5ª edição pela Editora Autores Associados, 2008). www.mundosustentavel.com.br

O tempo dirá



“Eu estou 24 horas por dia nesta causa”. Com a voz firme, apesar da saúde frágil, a ministra Marina Silva enumerava no sábado, 21, dados e estatísticas para justificar sua confiança nos resultados do Plano Nacional de Desmatamento, bombardeado de forma implacável pela imprensa nacional e estrangeira logo depois do anúncio do mais novo índice de desmatamento da Amazônia. Entre agosto de 2003 e agosto de 2004, a maior floresta tropical úmida do mundo perdeu uma área verde equivalente ao estado de Alagoas, ou, como preferem dizer os europeus, superior ao território da Bélgica. O primeiro índice de desmatamento registrado durante o governo Lula é o segundo maior da história: 26.130 quilômetros quadrados de florestas destruídos, inferior apenas ao resultado de 1995, ocorrido durante o primeiro governo Fernando Henrique, quando 29.059 quilômetros quadrados de área verde desapareceram.

“É preciso mais tempo para julgar os resultados do plano de desmatamento”, disse Marina, que durante 25 minutos de conversa por telefone demonstrou serenidade e confiança no futuro. O plano em questão reúne 13 ministérios e está em vigor há apenas 5 meses. A ministra ressaltou que há um processo de desaceleração do desmatamento, que regrediu de 27% em 2002 para os atuais 6%. “Não estamos conformados nem satisfeitos, mas as taxas estão caindo”.

Marina Silva manifestou preocupação com os números referentes ao estado de Mato Grosso, onde o desmatamento vem crescendo ano a ano. No período 2001/2002, Mato Grosso era o segundo estado que mais desmatava, com 35% do total da área destruída. No relatório 2002/2003, o percentual subiu para 42%, com o estado assumindo a liderança do ranking.

Neste último relatório 2003/2004, Mato Grosso dispara com 48% de toda a área desmatada na Amazônia, bem à frente do segundo colocado, o Pará, que aparece com 25%. A ministra chama a atenção para o fato de Mato Grosso ter recebido recursos federais para estruturar a fiscalização e despontar como o estado mais bem aparelhado para conter o desmatamento.

Enquanto o estado governado por Blairo Maggi – que antes de ser político já era o maior produtor mundial de soja – aparece com quase metade da área desmatada em toda a Amazônia, os índices apurados nos outros estados da região pelos satélites do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) revelam uma situação diferente: houve queda nas taxas de desmatamento nos estados do Amazonas (-43%), Acre (-23%), Pará (-9%), Maranhão (-31%), e Tocantins (-47%). Ou seja, o desempenho de Mato Grosso “contaminou” a média anual de destruição dos estados amazônicos. Por conta disso, o governador Blairo Maggi foi convocado pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) para prestar esclarecimentos sobre a devastação da floresta na área sob sua jurisdição.

Sem demonstrar mágoa ou ressentimento, Marina lembra ter encontrado o ministério com apenas 75 funcionários de carreira e inúmeros pedidos de licenciamento ambiental acumulados no IBAMA. Até o fim do governo, segundo a ministra, 900 funcionários deverão ingressar por concurso no ministério emprestando agilidade ao que já deveria estar funcionando bem muito antes da chegada dela.

Para contrabalançar o desgaste político sofrido com a nova lei de biossegurança (que abre caminho para os transgênicos), o polêmico projeto de transposição das águas do rio São Francisco, entre outras medidas do governo Lula que levaram o Partido Verde a abandonar a base aliada, Marina Silva relembra os esforços de sua equipe para emplacar alguns projetos relevantes na área ambiental. Como a transformação de 8 milhões de hectares de floresta em áreas de conservação (principalmente no belicoso estado do Pará); o aumento das áreas de florestas certificadas onde há plano de manejo, de 300 mil hectares para um milhão e 500 mil hectares; a exigência de recadastramento – em parceria com o INCRA - de todos os proprietários de terras com mais de 100 hectares; o “esverdeamento” da BR-163, estrada que liga Cuiabá-Santarém, cujo projeto sofreu inúmeros ajustes na direção da sustentabilidade; a instalação de 19 postos avançados do IBAMA na região amazônica produzindo dados e executando um serviço de inteligência dentro do Instituto.

São realizações que, segundo a ministra, ficaram em segundo plano na mídia. “Meu compromisso é com a realização de medidas estruturantes, não com a pirotecnia”, diz Marina Silva, explicando sua aversão a declarações bombásticas ou medidas de impacto no curto prazo que não tenham efeito pouco tempo depois.

Respeitada por inimigos políticos e ex-aliados, a ministra sabe que empresta ao governo sua biografia e prestígio. Mas confia na sua equipe – boa parte recrutada em organizações ambientalistas – e em Deus. Pode se dizer que sua permanência no governo seja uma questão de fé. No futuro e no Brasil.

André Trigueiro é jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, Professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, autor do livro “Mundo Sustentável – Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação” (Editora Globo, 2005), Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século XXI", (Editora Sextante, 2003).

Perguntando às árvores



Tente se lembrar de tudo o que você já ouviu dizer por aí sobre as vantagens de se plantar árvores. Embelezam a paisagem, oferecem frutos e sombra, seguram o solo nas encostas, atraem passarinhos...A lista é grande. Mas em tempos de aquecimento global, há algo de muito importante em relação às árvores que precisa entrar na sua lista. É que a árvore, para crescer, retira carbono da atmosfera. Tão importante quanto a água, os nutrientes do solo e a luz do sol, o carbono disponível na atmosfera é alimento para a árvore.

Desde o início da Revolução Industrial, há quase 200 anos, desenvolvimento é sinônimo de fumaça. A queima progressiva de petróleo, gás e carvão – os chamados combustíveis fósseis – gerou prosperidade e riqueza, mas fez com que a quantidade de carbono na atmosfera passasse de 280 ppm (partes por milhão) em 1860, para 360 ppm nos dias de hoje.

A saturação de CO2 na atmosfera agravou o chamado efeito estufa, já que a radiação solar que entra na Terra produzindo calor não consegue retornar ao espaço sem esbarrar num imenso colchão de gases situado a aproximadamente 20 quilômetros de altura. Estima-se que a humanidade lance 7 bilhões de toneladas de carbono por ano na atmosfera. Quatro bilhões são absorvidos pelos oceanos e florestas. O resto vai se acumulando lenta e perigosamente, gerando impactos importantes sobre o clima do planeta.

Não há como resolver esse problema sem mudar a matriz energética dos países industrializados, ou seja, substituir petróleo, gás e carvão por fontes mais limpas de energia. É sobre isso que se detém o Protocolo de Kioto, que entra em vigor no próximo dia 16 de fevereiro. Mas plantar árvores é uma alternativa reconhecida pelo próprio Protocolo como uma das ferramentas importantes para reduzir o estoque de carbono da atmosfera.

Os países industrializados poderão recorrer a projetos de reflorestamento (recomposição de áreas verdes) ou aflorestamentos (plantar onde nunca houve floresta) num limite que corresponde a 1% do total de gases a serem reduzidos por cada país, entre 2008 e 2012.

Nesta área da ciência ainda há mais perguntas do que respostas. Não se sabe exatamente como as árvores seqüestram esse carbono, e como reagem ao acúmulo de CO2 na atmosfera. No Laboratório de Mudanças Climáticas do Jardim Botânico de São Paulo, cientistas brasileiros desenvolvem experiências inéditas no mundo na busca dessas respostas.

Já se sabe, por exemplo, como o jatobá – uma espécie nativa do Brasil – se comporta num ambiente saturado de gás carbônico. Mudas de jatobá foram colocadas numa câmara que reproduz a atmosfera que o planeta deverá ter daqui a 50 anos, com o dobro de carbono. A reação da planta chamou a atenção dos pesquisadores. Ao mesmo tempo em que o número de estômatos – as “bocas” da planta situadas do lado de baixo das folhas – caiu de 70 mil para 50 mil, a capacidade de reter carbono aumentou em 30%. O coordenador da pesquisa, Dr. Marcos Buckeridge, se referiu assim à experiência: “Nós últimos 400 mil anos as plantas não viram uma concentração de gás carbônico tão alta. Então elas estão tão surpresas quanto nós ao ver essas mudanças na atmosfera”.

Em outras espécies, o acúmulo de carbono provocou queda de folhas. Para os cientistas, é bastante provável que a razão pela qual as folhas caem seja o aumento da produção de radicais livres, que reduzem a longevidade dos seres vivos. Se nos seres humanos o excesso de alimento faz mal, nas plantas não seria diferente.

Uma das linhas de pesquisa mais interessantes é a que vai investigar a matéria-prima do açúcar e do álcool. “Nós estamos estudando intensamente a cana-de-açúcar. Nós vamos fazer agora um experimento de um ano e meio para ver se a produtividade da cana aumenta quando há mais gás carbônico na atmosfera”, explica Marcos Buckeridge. Segundo ele, o fato de o Brasil ter sido pioneiro da descoberta do código genético da cana-de-açúcar estimula a realização de pesquisas de melhoramento da espécie.

“Nós podemos usar esse conhecimento para melhorar a cana e produzir variedades que possam seqüestrar mais carbono da atmosfera”, diz o cientista. Um dos desdobramentos possíveis dessa pesquisa seria o de replicar em diferentes espécies vegetais o potencial de absorver mais carbono. As mesmas plantas, modificadas pelos cientistas, reteriam muito mais carbono da atmosfera.

Tudo isso ainda é muito novo e as pesquisas estão apenas começando. Mas na guerra contra o aquecimento global, não há dúvida de que as espécies vegetais têm um papel estratégico importante. Num país do tamanho do Brasil, onde metade do território é ocupado pela Amazônia, não desmatar de forma criminosa e inconseqüente já seria um bom começo.

André Trigueiro é jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, Professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, autor do livro “Mundo Sustentável – Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação” (Editora Globo, 2005), Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século XXI", (Editora Sextante, 2003).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Frases Vegetarianas


Deveríamos ser capazes de recusar-nos a viver se o preço da vida é a tortura de seres sensíveis.
Mahatma Gandhi
Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos.
Mahatma Gandhi
Que horror é meter entranhas em entranhas, engordar um corpo com outro corpo, viver da morte de seres vivos.
Pythagoras
Enquanto o homem continuar a ser o destruidor dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.
Pythagoras
Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem.
Leonardo da Vinci
Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos que nascem para todos dariam para alimentar e dar fartura ao mundo.
Buda
Quanto mais o homem simplifica a sua alimentação e se afasta do regime carnívoro, mais sábia é a sua mente.
George Bernard Shaw
Eu não tenho dúvidas de que é parte do destino da raça humana, na sua evolução gradual, parar de comer animais.
Henry David Thoreau
É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada susceptível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis.
Percy Bysshe Shelley
 
Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres, o outro e eu.
Prof° Hermógenes
Se quisermos nos libertar do sofrimento, não devemos viver do sofrimento e do assassínio infligidos aos animais.
Dr. Paul Carton
Se o homem aspira sinceramente a viver uma vida real, sua primeira decisão deve ser abster-se de comer carne e não matar nenhum animal para comer.
Leon Tolstoy
O comer carne é a sobrevivência da maior brutalidade; a mudança para o vegetarianismo é a primeira conseqüência natural da iluminação.
Leon Tolstoy
Respeitem os animais. Eles sentem e sofrem como nós. Não os maltratem, não os torturem, não os prendam, não os matem.
Anônimo
Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além de nossa compreensão. Por favor, ajudem a parar com esta loucura.
Richard Gere
Oh, tirem minha cabeça, mas rogo que parem a matança!
Sadhu Vaswani
Não haverá justiça enquanto o homem empunhar uma faca ou uma arma e destruir aqueles que são mais fracos que ele.
Isaac Bashevis Singer
Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. Nós nos sentimos melhores com nós mesmos e melhores com os animais, sabendo que não estamos contribuindo para o sofrimento deles.
Paul e Linda McCartney
Se você pudesse ver ou sentir o sofrimento, você certamente não pensaria duas vezes. Devolva a vida. Não coma carne.
Kim Basinger
O que não concebo é degolar um cabrito, asfixiar uma pomba, cortar a nuca de uma galinha ou dar punhaladas em um porco para que eu coma seus restos. Não é por uma questão de química biológica o motivo de eu me ter passado para as fileiras do ovo-lacto-vegetarianismo, mas pelo imperativo moral de que minha vida não seja mantida às custas da vida de outros seres.
Dr. Eduardo Alfonso, médico naturista espanhol
Que luta pela existência ou que terrível loucura vos levou a sujar vossas mãos com sangue - vós, repito, que sois nutridos por todas as benesses e confortos da vida? Por que ultrajais a face da boa terra, como se ela não fosse capaz de vos nutrir e satisfazer?
Plutarco
Os vapores das comidas com carne obscurecem o espírito. Dificilmente pode-se ter virtude se se desfruta de comidas e festas em que haja carne. No paraíso terreno não havia vinho, nem sacrifício de animais e tampouco se comia carne.
São Basílio

 
Não destruas por causa da comida as obras de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Romanos, 14: 20, 21
Como rei, esforcei-me para impedir o dano a criaturas vivas e renunciei a ter grande número de caçadores e pescadores e às caçadas a que se entregam outros governantes.
Rei Asoka
Os vegetais constituem alimentação suficiente para o estômago e, no entanto, recheamo-lo de vidas valiosas.
Sêneca
A estrutura do homem, externa e interna, comparada com a de outros animais, mostra-nos que as frutas e os vegetais suculentos constituem sua alimentação natural.
Lineu
Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal.
Pierre Weil
Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade.
Albert Einstein
Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer.
Jeremy Bentham
A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.
Arthur Schopenhauer
Os animais dividem conosco o privilégio de ter uma alma.
Pythagoras
Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida.
São Francisco de Assis
Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais (...) os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento.
Charles Darwin
A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens.
Thomas Edison
Para mim, não amar os pássaros e todos os animais seria não amar a Deus. Pois seus filhos são pássaros e animais tanto quanto os seres humanos.
Sadhu Vaswani
Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens.
Alice Walker
Minha doutrina é esta: se nós vemos coisas erradas ou crueldades, as quais temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes.
Anna Sewell
Frases retiradas do site:
sejavegetariano.com.br